No último domingo (07), nosso Papa Leão XIV fez a primeira canonização de seu pontificado, e de forma emocionante e inesquecível, principalmente porque a família, pais e irmãos de Carlo Acutis estavam presentes na Cerimônia.
Em sua homilia, o Papa deixou como mensagem uma advertência para que não se desperdice a vida fora dos projetos de Deus. O Santo Padre convidou a olhar para São Pier Giorgio Frassati, um jovem do início do século XX, e São Carlo Acutis, um adolescente dos nossos dias, “ambos apaixonados por Jesus e prontos a dar tudo por Ele”.
Ambos se destacam por serem muito jovens e exemplos de uma “santidade acessível”, vivenciada por jovens católicos de todo o mundo, eram pessoas comuns, do dia-a-dia, figuras que o saudoso Papa Francisco descrevia como “santidade da porta ao lado”.
São Carlo Acutis, o primeiro santo “milenar”, usou a tecnologia para evangelizar, criando um site global sobre os milagres eucarísticos, um modo moderno de difundir a fé, assim como Dom Orione que estava sempre à frente dos tempos.
Já São Pier Giorgio Frassati dedicou sua vida ao serviço dos pobres de Turim, mantendo forte comprometimento social, uma missão semelhante à de São Luis Orione, que cuidava com entrega dos enfermos, dos desamparados e fundou obras missionárias em vários continentes.
Além disso, Orione e Acutis compartilham uma evocação de sacralidade vinculada ao seu corpo: Orione permaneceu incorrupto após a morte, e embora o corpo de Carlo Acutis não seja incorrupto em sentido técnico ele foi preservado, reconstruído com delicadeza e apresentado com realismo ambos se tornam sinais visíveis de um legado espiritual que transcende o tempo.
O Papa chamou atenção para a quantidade de jovens presentes durante a missa. Foram mais de 80 mil fiéis levados à Praça de São Pedro “É realmente uma bênção”, afirmou. “Nós nos preparamos para esta celebração com a oração, com o coração aberto desejosos de receber esta graça do Senhor, e sentimos todos no coração a mesma coisa que Pier Giorgio e Carlo viveram: este amor por Jesus Cristo, sobretudo na Eucaristia, mas também nos pobres, nos irmãos e irmãs. Todos vocês, todos nós, somos chamados a ser santos.”
Que esses santos nos guiem com suas ações e testemunhos de fé viva, social e visionária, valores que também inspiram nossa missão no Pequeno Cotolengo.









